IL: Mariana Leitão volta a encabeçar lista ao Conselho Nacional

Presidente do Conselho Nacional da Iniciativa Liberal (IL) recandidata-se ao cargo. Lista L concorrerá a todos os órgãos do partido
Presidente do Conselho Nacional da Iniciativa Liberal (IL) recandidata-se ao cargo. Lista L concorrerá a todos os órgãos do partido
É oficial. A atual presidente do Conselho Nacional da Iniciativa Liberal (IL), Mariana Leitão, volta a candidatar-se ao cargo, encabeçando a lista L que concorrerá à eleição do órgão. Lista que avançará para a eleição de todos os órgãos do partido na VII Convenção agendada para 21 e 22 de janeiro, em Lisboa.
“O Conselho Nacional (CN) foi determinante para o sucesso da IL e a minha motivação assenta por um lado, na certeza que quero continuar a ajudar nessa trajetória, e por outro, na composição da lista que integra membros com sentido crítico, que representam a história, a cultura, a identidade da IL, e com enorme abrangência territorial”, diz ao Expresso Mariana Leitão.
Sob o lema 'Todos pelo Liberalismo', a lista representará a “continuidade”, com vários membros com “experiência” e “conhecimento” do partido que já integraram vários órgãos internos e algumas novidades. Lema que, frisa, mostra a importância de a IL assentar em três pilares – liberdade política, económica e social – e a necessidade de se divulgar mais as ideias liberais no país. “A lógica é todos pelo liberalismo e todos somos poucos”. A constituição da lista só será anunciada na próxima semana.
Até agora são conhecidas cinco listas ao CN, sendo aquela que será encabeçada por Mariana Leitão a única que está alinhada com a atual comissão executiva (direção). Todas as outras são constituídas por membros críticos da equipa de Cotrim de Figueiredo: a lideradas pelo coronel Nuno Simões de Melo, deputado municipal em Mafra, Miguel Ferreira da Silva, ex-presidente da IL e deputado municipal em Lisboa, Cristiano Santos, ex-cabeça de lista por Aveiro nas legislativas, e José Cardoso, um dos conselheiros que acusaram a direção de levar a cabo uma “gestão centralista” na última convenção.
“É um ótimo sinal e só demonstra que a IL é um partido cheio de vitalidade e com pessoas que estão disponíveis para dar o seu contributo em prol do partido e do país. É isso que essas candidaturas demonstram”, sublinha.
Para a presidente da mesa do CN e deputada municipal em Oeiras, a reunião magna da IL agendada para janeiro, que servirá para escolher o sucessor de Cotrim de Figueiredo, será um momento “muito importante” na vida do partido que já contou com três líderes em cinco anos de história. E apela à participação dos membros na Convenção. “A IL é o único partido que tem uma convenção universal, onde todos os membros podem participar e têm voz. É fundamental, por isso, que se inscrevam e participem na convenção”, vinca.
Além da eleição para o CN, os membros da IL escolherão na Convenção Nacional a composição dos restantes órgãos sociais para os próximos dois anos. Será aprovada a nova direção - após a renúncia ao mandato de Cotrim de Figueiredo -, a moção de estratégia global e eleitos ainda os membros do Conselho de Jurisdição e do Conselho de Fiscalização.
Nota: A lista T, candidata ao Conselho Nacional da IL, esclareceu, entretanto, ao Expresso que é composta por membros que concordam ou discordam da atual Comissão Executiva (direção). “Em nenhuma das competências do CN estão a liderança e orientação executiva do partido, e a Lista T não se propõe a tal”, garante numa nota.
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