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Política

Guerras de ministros com secretários de Estado foram muitas, mas nem todos caíram: alguns chegaram lá acima

O primeiro-ministro cumprimenta o seu novo secretário de Estado Adjunto, Miguel Alves, que tomou posse em setembro
O primeiro-ministro cumprimenta o seu novo secretário de Estado Adjunto, Miguel Alves, que tomou posse em setembro
ANTÓNIO COTRIM

Marcelo Rebelo de Sousa deu posse, esta sexta-feira, a seis secretários de Estado. Dois deles para substituírem os que desautorizaram um ministro em público. Mas nem sempre os “ajudantes” que desafiam os seus ministros acabam corridos. Há casos em que são promovidos.

A remodelação desta semana, que culminou esta sexta-feira com as tomadas de posse no Palácio de Belém, foi desencadeada não só pela necessidade de substituir Miguel Alves como secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, mas também para pacificar o ministério da Economia: João Neves, secretário de Estado da Economia, e Rita Marques, do Comércio e Turismo, foram demitidos pelo primeiro-ministro dois meses depois de terem entrado em conflito direto com António Costa Silva, o ministro independente que defendeu em público uma descida transversal do IRC contra o próprio programa do PS.

Havia uma guerra surda dentro do ministério da Rua da Horta Seca, que já vinha de trás, que se tornou ruidosa e insustentável quando os “ajudantes” criticaram, desautorizaram e fragilizaram (ainda mais) o ministro em público. António Costa, dizem fontes socialistas ao Expresso, não tolera que secretários de Estado diminuam os ministros na praça pública. E agiu em conformidade. Mas nem sempre as guerras entre chefes e subordinados acabaram assim.

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