A remodelação desta semana, que culminou esta sexta-feira com as tomadas de posse no Palácio de Belém, foi desencadeada não só pela necessidade de substituir Miguel Alves como secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, mas também para pacificar o ministério da Economia: João Neves, secretário de Estado da Economia, e Rita Marques, do Comércio e Turismo, foram demitidos pelo primeiro-ministro dois meses depois de terem entrado em conflito direto com António Costa Silva, o ministro independente que defendeu em público uma descida transversal do IRC contra o próprio programa do PS.
Havia uma guerra surda dentro do ministério da Rua da Horta Seca, que já vinha de trás, que se tornou ruidosa e insustentável quando os “ajudantes” criticaram, desautorizaram e fragilizaram (ainda mais) o ministro em público. António Costa, dizem fontes socialistas ao Expresso, não tolera que secretários de Estado diminuam os ministros na praça pública. E agiu em conformidade. Mas nem sempre as guerras entre chefes e subordinados acabaram assim.
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes