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A reabilitação de Pedro Nuno no primeiro Orçamento de Medina

A reabilitação de Pedro Nuno no primeiro Orçamento de Medina
TIAGO PETINGA

PS colou PSD ao Chega, esquerda colou PS à direita e Ventura vitimizou-se. Pelo meio, a direita uniu-se no aplauso ao 25 de novembro, que divide o hemiciclo ao meio. Orçamento do Estado para 2023 foi aprovado com a abstenção do PAN e do Livre e Pedro Nuno Santos foi o ministro escolhido por Costa para enterrar o machado de guerra. Está aprovado o primeiro orçamento da exclusiva responsabilidade da maioria absoluta

Todos os Orçamentos são exercícios de escolhas, e os ministros que discursam no encerramento dos debates, também. Pedro Nuno Santos foi o membro do Governo escolhido por António Costa para encerrar o debate do Orçamento do Estado (OE) para 2023, aprovado esta sexta-feira em votação final global (com o voto a favor do PS e a abstenção do PAN e do Livre) e a escolha não foi por acaso. Depois de discursar no púlpito, Pedro Nuno Santos, que há uns meses saiu fragilizado depois da desautorização pública do primeiro-ministro na polémica do aeroporto de Lisboa, voltou ao seu lugar na bancada do Governo e António Costa levantou o polegar em jeito de aprovação. Estava dado o sinal político: é hora de a “política de casos” ficar para trás e mostrar um governo pacificado e apostado em prosseguir a “trajetória” que tem vindo a percorrer desde 2015 e cujo legado o ministro defendeu.

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