20 novembro 2022 13:39

Pedro Passos Coelho e Luís Montenegro na apresentação do livro “O Governador”, que juntou passismo e cavaquismo na Gulbenkian
tiago miranda
“Há cegueira política nos sistemas felizes”, disse Marcelo minutos antes de abordar livro sobre a banca
20 novembro 2022 13:39
O lançamento do livro “O Governador”, do jornalista Luís Rosa — que revisita memórias do período 2010/2020 em que Carlos Costa governou o Banco de Portugal — talvez por apanhar os anos de brasa do socratismo, da troika e do passismo, foi um verdadeiro toque a rebate da direita que nunca perdoou a forma como Marcelo Rebelo de Sousa tem coabitado com o socialista que apeou Passos Coelho e que detestou ouvir António Costa ameaçar o ex-governador com um processo criminal.
Paulo Portas, parte na coligação que antecedeu o costismo, foi a ausência mais notada na sala da Fundação Gulbenkian apinhada de gente. Mas é normal que Portas não tenha ido, tendo em conta que nunca gostou de Carlos Costa e muito se opôs quando Passos decidiu reconduzi-lo para um segundo mandato no cargo para que José Sócrates o tinha nomeado.