Depois de o Presidente da República ter pedido “uma nova dignidade na hierarquia das políticas públicas e na afetação de recursos” à Defesa Nacional - e apesar das críticas de ex-chefes e da contestação das associações militares -, a ministra da Defesa garantiu ao Parlamento, esta sexta-feira, que o orçamento aumenta as verbas de funcionamento dos ramos em €23 milhões (uma conta artificial, mas já lá vamos) e prometeu aumentos salariais nas Forças Armadas equivalentes aos da PSP e GNR. Perante a notícia do chumbo definitivo do Tribunal de Contas ao modelo de contratação para a construção de seis Navios de Patrulha Oceânicos (NPO), Helena Carreiras admitiu a derrota e informou os deputados que a contratação vai voltar ao modelo anterior (com os procedimentos concentrados no ministério e na Marinha).
Depois de a ministra ter apresentado aos deputados das comissões de Defesa e de Finanças um orçamento que “cresce 8,3% em relação ao executado em 2022”, que “assegura os compromissos internacionais, e que continua a investir no equipamento militar para garantir as missões vitais”, ouviu as primeiras críticas do deputado do PSD, Jorge Paulo Oliveira. O social-democrata atacou o pagamento de cinco milhões de euros à idD - Portuga Defense - a holding estatal das indústrias de defesa que era presidida pelo agora secretário de Estado Marco Capitão Ferreira. A idD foi contratada pelo ministério para liderar o projeto de aquisição dos seis ‘patrulhões’, através de um modelo chumbado pelo Tribunal de Contas por violar a lei, e cujo segundo veto foi noticiado pelo “Diário de Notícias” esta sexta-feira.
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