A saída (antecipada) de Cotrim de Figueiredo da liderança da Iniciativa Liberal (IL) foi um balde de água fria para muitos membros e dirigentes. Não foi tanto o anúncio em si – circulavam boatos desde o final de verão – , mas o timing que surpreendeu os liberais, este domingo. Porque faltam quinze dias para o Conselho Nacional, pouco mais de um mês para a Convenção Nacional, prevista para dezembro, e quatro dias para a votação do Orçamento do Estado, na generalidade.
Foi numa reunião da comissão executiva (direção) da IL que Cotrim anunciou a decisão, no domingo. Uma decisão “pessoal” e “ponderada”, segundo o próprio, mas que apanhou a maioria de surpresa. Se é certo que já se falava na possibilidade de o atual líder não se recandidatar e há quem lhe aponte vontade de ser cabeça de lista às europeias, não se esperava que deixasse a liderança a meio do mandato de dois anos, numa altura em que é preciso garantir oposição à maioria absoluta do PS.
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