9 outubro 2022 17:21

Ângelo Pereira alega parecer da Proteção Civil Municipal, que é um dos seus pelouros diretos na CML
Uma festa na Tapada da Ajuda durante o último verão foi autorizada em tempo recorde, após pedido de “exceção”. Autorização não foi da CML, diz Moedas, que escreveu à ministra da Coesão a defender o vereador Ângelo Pereira
9 outubro 2022 17:21
Carlos Moedas escreveu à ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, a defender Ângelo Pereira, vereador da equipa que lidera a Câmara Municipal de Lisboa (CML), a propósito do “pedido de exceção” para uma festa na Tapada da Ajuda durante o estado de alerta do último verão. “O senhor vereador não praticou qualquer ato administrativo de autorização à realização do evento”, lê-se no ofício, a que o Expresso teve acesso.
Uns dias depois de o enviar ao Governo, e embora com menos detalhe, Moedas escreveu também aos vereadores da autarquia que tinham pedido esclarecimentos (PCP, BE, Livre e vereadora independente). Entre os argumentos, repetiu um acima dos outros: a Tapada da Ajuda é propriedade do Estado, sob administração do Instituto Superior de Agronomia (ISA), “a quem compete autorizar qualquer atividade” no espaço. A intervenção da CML, com luz verde do vereador Ângelo Pereira, “resumiu-se à avaliação do risco e emissão de um parecer técnico”.