Quatro dias antes da entrega da proposta do Orçamento do Estado (OE2023) no Parlamento, o PSD deu esta quinta-feira a conhecer as suas propostas. Um pacote de medidas, com um “valor superior a mil milhões de euros” segundo o líder parlamentar, que visam apoiar as famílias e as empresas no atual contexto e que incluem a redução do IRS até ao sexto escalão, a subida do Indexante de Apoios Sociais (IAS) à taxa de inflação e a redução do IRC para 19%.
Estas são algumas das propostas dos sociais-democratas, que definiram oito prioridades para o próximo Orçamento: jovens, apoios sociais, aumentar os rendimentos do trabalho, reduzir a carga fiscal, reforçar o SNS, melhorar as condições de acesso à habitação, apoiar a família, a natalidade, as oportunidades educativas e de trabalho e aumentar a competitividade das empresas.
O custo das medidas não colocaria em causa o défice previsto de 1,9% para o próximo ano, garantiu o líder da bancada do PSD. Questionado sobre se o partido admite viabilizar o Orçamento caso o Governo acolha estas medidas, Joaquim Miranda Sarmento admitiu que esse cenário será improvável.
“Veremos como as negociações decorrem, o OE em todo o caso não se esgota nestas medidas. E um orçamento feito por uma maioria absoluta socialista é pouco provável que esteja em linha com a política económica e social que o PSD defende", afirmou o líder parlamentar do PSD em conferência de imprensa.
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