André Ventura diz que “eleições italianas” são “prova” de que Chega e PSD podem ter “resultados satisfatórios”
Em entrevista ao jornal Público, André Ventura diz que “Montenegro já percebeu que não haverá governo de direita sem o Chega”
O líder do Chega, André Ventura, admite ser "evidente que há um novo quadro de relação” entre o Chega e o PSD. Em entrevista ao jornal “Público” e à “Rádio Renascença”, André Ventura destaca os resultados das eleições italianas: “foram bem a prova de como a conjugação institucional de partidos muito diferentes pode levar a resultados muito satisfatórios”.
“O PSD não está a fazer isto porque quer ser nosso amigo”, refere Ventura sobre a aproximação do PSD. “Montenegro já percebeu o que Rui Rio não tinha percebido: não haverá governo de direita sem o Chega. Percebeu isso e, querendo ser governo, percebe que tem de fazer esse caminho, mesmo sabendo que isso lhe pode custar internamente alguns apoios, algumas críticas e, se calhar, ter algum opositor nas próximas diretas".
“Isto não quer dizer nenhuma aproximação política ou ideológica. Há um novo quadro que, dos dois lados, quer existir e penso que posso falar por Montenegro, porque o ouvi dizer isso num quadro de normalização”, diz. “No quadro europeu e no quadro nacional, estamos a ter mudanças profundas a nível político e sociológico”.
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