Embora não se conheçam todos os contornos da morte de Jean-Luc Godard, sabe-se que o cineasta franco-suíço recorreu na semana passada à morte assistida. “Ele não estava doente, estava simplesmente exausto”, disse uma fonte da família ao jornal “Liberátion”. Aos 91 anos, Godard padecia de múltiplas patologias incapacitantes, mas aparentemente nenhuma que ameaçasse a sua vida. E por cá, legalizando a eutanásia, seria possível? “Claro que não”, diz a socialista Isabel Moreira.
“Ele teria doenças múltiplas, não sabemos quais, e estava cansado de viver, de acordo com o que soubemos do caso pelos jornais. Mas, a confirmar-se, isso seria impossível cá”, insiste. É “condição absoluta” para que o pedido da morte medicamente assistida seja considerado em Portugal, estar-se perante alguém com uma “lesão definitiva de gravidade extrema” ou uma “doença grave e incurável”, sublinha a deputada do PS que ajudou a consensualizar o texto comum a partir dos quatro diplomas do PS, BE, IL e PAN e que deverá continuar a liderar esse processo.
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