
Medida aprovada em dezembro previa prorrogação por mais seis meses, que foi esta manhã confirmada. Moedas vota contra, esquerda aprova proposta sozinha. Apenas 9 freguesias da capital escapam ao travão
Medida aprovada em dezembro previa prorrogação por mais seis meses, que foi esta manhã confirmada. Moedas vota contra, esquerda aprova proposta sozinha. Apenas 9 freguesias da capital escapam ao travão
Foi prolongada por seis meses a proibição de registar novas casas para Alojamento Local (AL) em 11 freguesias de Lisboa. A votação desta manhã, na primeira reunião pós-férias do executivo camarário, foi a que se esperava: subscrita por PS, Bloco e Livre, a proposta recebeu ainda os votos a favor da restante esquerda, PCP e vereadora independente Paula Marques. Mesmo com os votos contra de PSD e CDS, foi assim prolongada por meio ano uma das primeiras medidas a provocar ondas de choque entre a equipa de Carlos Moedas e a oposição, logo no final de 2021.
O alargamento da proibição estava previsto nessa medida inicial aprovada pela esquerda na Câmara em dezembro do ano passado. Em causa estão as 11 freguesias onde o rácio entre o número de casas de AL e o número de fogos de habitação permanente é igual ou superior a 2,5% (há outras quatro acima desse rácio, mas onde a proibição já existia antes desta medida).
Assim, restam agora apenas nove freguesias da capital onde a proporção de casas de AL e de habitação é inferior a 2,5% — Alvalade, Beato, Benfica, Carnide, Lumiar, Marvila, Santa Clara e São Domingos de Benfica. E, como se lê na proposta agora votada, a que o Expresso teve acesso, a proibição estende-se a qualquer destas freguesias que ultrapasse entretanto o rácio permitido (Alvalade é a que está mais próxima, com um rácio de 2%).
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