Se um dos grandes objetivos do Chega ao convidar Jorge Bacelar Gouveia ou Rui Gomes da Silva era uma maior legitimação do partido, o segundo e último dia das segundas jornadas parlamentares, em Setúbal, provou que foi bem-sucedido. Numas jornadas dedicadas à revisão constitucional, o constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia começou esta segunda-feira por se referir ao presidente do partido como um seu “antigo aluno”, não imaginando então que André Ventura poderia vir a liderar “o terceiro maior partido de Portugal”. Rui Gomes da Silva, antigo ministro e dirigente social-democrata, foi ainda mais entusiasta ao afirmar: “Se daqui a alguns anos puder votar nalguma maioria, será numa maioria de direita, independentemente dos partidos.” Isto porque, defendeu, o PSD dizer que não há governabilidade com o Chega equivale a que seja “sempre a esquerda a governar”.
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