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Trabalhadores com “mais melanina”: MNE condena “discriminação racial”, mas não esclarece se representante em Doha se mantém em funções

João Gomes Cravinho
João Gomes Cravinho

Chefe da missão da embaixada portuguesa na capital do Catar defendeu que trabalhadores com pele mais escura estão mais aptos a trabalhar durante mais tempo sob temperaturas que chegam a ultrapassar os 40º C. Reportagem da SIC denunciou violações dos direitos humanos nas obras para acolher o Campeonato Mundial de Futebol

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) não se revê nas declarações de Manuel Gomes Samuel, chefe da missão da embaixada portuguesa em Doha, que, numa reportagem da SIC, considerou que os trabalhadores com pele mais escura estão mais aptos a trabalhar durante mais tempo sob temperaturas que chegam a ultrapassar os 40º C. “É natural que uma pessoa que tem mais melanina na pele, portanto mais habituada a climas em que o sol tem uma incidência mais forte, tem mais capacidade, obviamente, de persistência a essas temperaturas do que um habitante, por exemplo, do norte da Europa”, disse o representante na peça emitida esta segunda-feira.

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