Costa cancela viagem a Moçambique por causa de “agravamento muito sério do risco” de incêndio
Em causa as previsões do aumento do risco de incêndios em Portugal, que obrigam o primeiro-ministro “a estar permanentemente disponível”
Em causa as previsões do aumento do risco de incêndios em Portugal, que obrigam o primeiro-ministro “a estar permanentemente disponível”
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
O primeiro-ministro cancelou a visita oficial que tinha programada para os dias 11 e 12 de julho a Moçambique. António Costa telefonou ao Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, para explicar os motivos do cancelamento, que está relacionado com os incêndios que deflagram agora em Portugal (estão 125 ativos).
No comunicado enviado pelo gabinete de imprensa do primeiro-ministro, lê-se que as previsões meteorológicas indicam um agravamento “muito sério do risco de incêndio rural nos próximos dias”, o que obriga António Costa a não sair do país, “de modo a estar permanentemente disponível”.
Ao fim desta tarde, e depois de uma reunião de emergência, o Governo decretou a subida do nível de alerta para situação de contingência entre os dias 11 e 15 de julho, precisamente face à previsão de “agravamento das condições meteorológicas” nos próximos dias.
O ministro da Administração Interna justificou-o com a necessidade de dar à Proteção Civil “todos os meios disponíveis no país” e, embora recusando o alarmismo, avisou que se avizinham dias de “complexidade”, apelando por fim à responsabilidade dos comportamentos individuais.
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