De acordo com o “Correio da Manhã” a peritagem foi impossibilitada por decisão superior. O acidente resultou na morte de um homem que estava a trabalhar na via. Ministério não comenta
Rui Rio considerou como “gravíssimo” o alegado impedimento de peritagem ao carro onde seguia o ministro da Administração interna e que esteve envolvido num acidente na A6. Para o presidente do PSD, a confirmar-se a informação que esta quinta-feira é divulgada pelo “Correio da Manhã”, isto é “a prova” de que o carro circulava em excesso de velocidade e que o “o verdadeiro responsável político” é António Costa.
De acordo com edição desta quinta-feira do “Correio da Manhã”, a GNR foi impedida de seguir com o procedimento devido a decisão superior. Aliás, os responsáveis da investigação nem têm conhecimento para onde foi levado o carro após ter sido rebocado do local. O Ministério não fez comentários.
Contactada pelo Expresso, a GNR assegura que está a fazer todas as diligências na investigação.
Ainda de acordo com o diário, os dados recolhidos pela GNR dão conta que o carro onde viajava o ministro da Administração seguia a pelo menos 200km/ hora e nem o ministro nem os restantes elementos da comitiva ainda foram ouvidos na qualidade de testemunhas do acidente. Podem, no entanto, vir a ser chamados no futuro.
A 18 de junho, a viatura oficial que transportava Eduardo Cabrita sofreu um acidente, do qual resultou a morte, por atropelamento, de um funcionário de uma empresa que estava ao serviço da Brisa, de 43 anos, na autoestrada A6, no sentido Estremoz-Lisboa. O ministro vinha de uma deslocação oficial a Portalegre, a cerimónia de final de curso dos guardas, na Escola Prática de Portalegre.
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