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Marcelo já escreveu discurso de recandidatura

Marcelo já escreveu discurso de recandidatura
MÁRIO CRUZ

"Está próximo", disse Marcelo Rebelo de Sousa esta terça-feira e "próximo" quer dizer meados de dezembro, quando o Presidente dirá ao país porque não "faltará à chamada". O amigo João Silveira Botelho é a peça-essencial na preparação da recandidatura. O discurso está feito. A recolha de assinaturas está em marcha. E já estão na forja momentos simbólicos de campanha fora das grandes cidades. O dia e a hora do anúncio ainda oscilam. Mas o eixo Lisboa-Cascais leva vantagem

Marcelo já escreveu discurso de recandidatura

Ângela Silva

Jornalista

Marcelo Rebelo de Sousa adora escrever discursos, fá-lo normalmente com invulgar antecedência - é comum ouvi-lo dizer que está a preparar discursos para daí a semanas ou mesmo meses - e o que dentro de dias lerá ao país para anunciar a recandidatura a Belém já está feito.

Guardado a sete chaves, o discurso terá um eixo central obrigatório: explicar ao país porque é que depois de ter levado ao limite um certo tabu sobre se se recandidataria ou não, o Presidente da República decidiu "não faltar à chamada". Foi essa a expressão que Marcelo usou há cinco anos, quando disse não querer sentir "até ao final dos dias o remorso por ter falhado por omissão". Por maioria de razão, explicará agora aos portugueses o que o leva a lançar-se num segundo round, num contexto político, social e económico ainda mais difícil do que aquele que encontrou em 2015.

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