Política

Carlos Moedas sobre liderança do PSD: “Fui aceitando os desafios quando apareceram”

30 março 2019 12:00

Cristina Peres

Cristina Peres

Jornalista de Internacional

luís barra

“Quase esquizofrénicos”, é como Carlos Moedas descreve o modo como se desenrolam hoje alguns processos entre as instituições europeias e os Estados-membros. O comissário português falou ao Expresso sobre o futuro da União durante o WinterCEmp, um fim de semana de reflexão em Ílhavo para pensar a Europa. O social-democrata acha que a União Europeia tem um papel fundamental nas políticas ambientais para mitigar as alterações climáticas: tem de ser rápida a decidir

30 março 2019 12:00

Cristina Peres

Cristina Peres

Jornalista de Internacional

Fala-se mais no intervencionismo da União Europeia do que no sentido positivo da regulação. Como se enraizaram estes clichés?
Quando se desenhou a estrutura da União Europeia, ela foi feita para estar por trás do palco. Não conseguimos, por isso, formar quadros com uma linguagem simples que a expliquem pela positiva. Nós não explicamos o papel da UE, por exemplo, em relação ao ambiente e ao combate às alterações climáticas, em que tem um papel não só europeu como mundial. As pessoas não sabem que, se temos em Portugal o tratamento de água residual e a qualidade da água nas torneiras, tudo isso se deve a diretivas europeias que chegaram numa altura em que Portugal estava longíssimo delas. Esta é uma capacidade de influência positiva da Europa que é pouco falada. Com o ‘Brexit’ pode perguntar-se: se o Reino Unido sair, quer dizer que pode ter um nível diferente de qualidade do ar? Pode. Os próprios britânicos não fizeram essa reflexão.

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