O Mundo a Seus Pés

Coronel Luís Bernardino: “Não há perspetiva a médio prazo de termos forças armadas” dos países de língua portuguesa

Para que serve a cooperação na área da Defesa na CPLP? Em julho passa um quarto de século sobre o início da cooperação na área da Defesa na Comunidade de Países de Língua Portuguesa. “Estamos muito satisfeitos”, concluem os responsáveis pela cooperação entre os Estados que têm "o Atlântico como centro de gravidade e o coração em África", dizia Adriano Moreira. Uma conversa de Cristina Peres com o Coronel Luís Bernardino

Há um normativo jurídico que determina aquilo a que se chama a arquitetura da Defesa. Foi assinado em 1996 para reger a cooperação na área da Defesa dos Estados-membros da CPLP. “Estamos muito satisfeitos” com a evolução, diz o Coronel Luís Bernardino, representante de Portugal no Centro de Análise Estratégica da CPLP, que tem sede em Maputo.

Em julho deste ano será editado um livro que narra os primeiros 25 anos desta cooperação na área da Defesa entre Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné-Equatorial, documento que aponta para aquilo que estes países querem fazer juntos no futuro.

Uma conversa sobre reforço de capacidades de Defesa de uma organização que abrange cinco continentes e quatro oceanos que o Professor Adriano Moreira assim definia: “O Atlântico é o seu centro de gravidade e África é o coração”.

Este episódio de O Mundo a Seus Pés é da autoria da jornalista Cristina Peres e a edição multimédia é de Salomé Rita.


Podcast da secção de internacional do Expresso assinado por Cristina Peres, Pedro Cordeiro, Manuela Goucha Soares e Ana França. Episódios semanais sobre assuntos que dominam a atualidade mundial, com jornalistas, correspondentes e outros convidados. Oiça aqui outros episódios:

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