Os marxistas do trolaró

Deixem-me que vos diga que adoro música brasileira. Não toda, mas a boa. Adoro-a quase ao ponto de fazer como aquelas pessoas que, num claro abuso, tratam os seus ídolos só pelo primeiro nome. Em alguns dias, sou capaz de fazer como elas e dizer que adoro "o Chico e o Caetano", embora me inquira porque é que este tipo de confiança só é válido com artistas brasileiros e portugueses ("o Zeca, o Adriano") e não com anglo-saxónicos (uma vez tentei dizer que gostava "do David" e não só ninguém percebeu que era do Bowie como alguns consideraram aquilo estranho, tendo mudado de assunto para começarem a falar "do Zé Mário").

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