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Crónica

9. Palavra da semana: urgência

Urgências entupidas é o pão nosso de cada dia. Para o sistema de saúde, os portugueses são como os restos de comida que entopem a canalização e um ministro da Saúde mais não é do que um canalizador com excesso de habilitações cujo maior objetivo é desentupir as urgências (e, já que aí estás, dá uma limpeza nas listas de espera)

Em Portugal, saber esperar é mais do que uma virtude, é uma ferramenta de sobrevivência. Enquanto o país que ia boicotar o Mundial do Catar discutia se a bola tinha tocado ou não no cabeça de um jogador, o país real esperava de cabeça partida (o que é meio caminho para uma cabeça perdida). Em Guimarães, por exemplo, o tempo de espera nas urgências era de 53 minutos. E isto para os casos muito urgentes, ou seja, para quem não tinha tempo a perder, quem não podia esperar.

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