Uma crónica sobre o mundo tal como o desconhecemos, dos grandes temas da atualidade às questões insignificantes do quotidiano
Leio no jornal que, no Brasil, na floresta da Amazónia, morreu um homem. Não um homem qualquer. Escrevi isto e já me arrependi. Nenhum homem é um homem qualquer. É um exemplar único. Irrepetível. Mas respeitemos o teor da notícia. Diz-nos que este era o último membro da sua tribo. Que tribo? Não se sabe. O que se sabe, ou aquilo de que se desconfia, é que a tribo sobre a qual nada se sabe terá desaparecido agora com a morte do seu último membro. Extinta. Todo um conjunto de experiências apagado para sempre da face da terra.
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