26 maio 2023 0:16
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Evitando falar dos ‘casinhos’ — como se a utilização de serviços de inteligência para salvaguardas partidárias, ou pessoais, não fosse um caso sério —, o primeiro-ministro resguarda-se na Economia. É um clássico, já quase todos o fizeram e hão de fazê-lo no futuro. Não bastam economistas sérios e honrados demonstrarem que as melhorias económicas muito pouco têm a ver com o Governo; quando as coisas correm bem, são sempre deles os méritos; quando correm mal, são de alguém que se ponha a jeito, ou de um porteiro, motorista, segurança ou, vá lá, regedor. O tempo fez com que Passos Coelho deixasse de ser credível como culpado.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.