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Opinião

A dissolução do poder

A dissolução do poder

Henrique Monteiro

Ex-Diretor; Colaborador

Não sei se todos repararam, mas António Costa confessou que as suas ideias não fazem o caminho que ele pretende; seja porque o PS já não as acolhe por inteiro, seja porque ‘perdeu o pé’ na opinião pública

De forma desabrida, enfastiada, António Costa confessou não entender por que motivo o ministro das Infraestruturas, que o é há meses, vai responder a uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que seria dedicada a avaliar a gestão da TAP entre 2020 e 2022. De um modo absolutamente formal, o primeiro-ministro tem razão: se a CPI foi constituída com um determinado fim, não faz sentido incluir outras investigações que nada tem a ver com a matéria.

Porém, António Costa só se mostra obstinadamente formal quando as coisas correm a seu desfavor. Não o foi, por exemplo, quando tratou de acusar Frederico Pinheiro de “roubo” quando ele tinha de saber que formalmente não existira roubo nenhum. Não o foi diversas vezes noutras ocasiões e, em modo destemido, chegou a dizer que da TAP só queria saber a “verdade toda, doa a quem doer”.

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