Opinião

A Europa tem dias

A Europa tem dias

Henrique Monteiro

Ex-Diretor; Colaborador

A União Europeia funciona todos os dias, e há anos que não se atualiza; não dá passos num sentido integrador e democrático. Seriam necessários mais dias da Europa para os nossos líderes, além de verdades, mais ou menos, banais, pudessem também abordar temas substanciais, com propostas concretas e calendarizações ajustadas?

Nem Robert Schuman, o ministro dos Negócios Estrangeiros de França que há 72 anos propôs uma nova cooperação e um novo relacionamento na Europa, e que com Jean Monnet criou a CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço), antecessora da CEE, de onde nasceu a UE, conseguiria adivinhar o sucesso da sua proposta. Menos, ainda, o caminho e as consequências que ela teve nas vidas de milhões de Europeus.

A ideia de uma Europa sem guerras, cinco anos depois de ter acabado a II Guerra Mundial, era, desde logo, um bom ponto de partida. Há que referir que a URSS (como se chamava a Rússia no tempo do comunismo) controlava firme e ferreamente grande parte do Continente, como se veria logo em 1956, em Budapeste e, mais tarde, em Praga.

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