O PSD não resiste à pressão do Chega e exige que Portugal entre em confronto com Lula por ter dito menos do que o Papa e um pouco mais do que Macron. Se dependesse dele para governar, compraria um conflito institucional com o Brasil, uma potência regional que está a usar o seu peso diplomático no espaço em que se integra, que é o dos BRIC
América Latina, África e boa parte da Ásia sentem a guerra da Ucrânia tão distante como os europeus sempre sentiram as guerras que atravessam os seis continentes. Até algumas de que foram promotores. No caso da América Latina, sentem por Washington a resistência histórica que os vizinhos da Rússia sentem por Moscovo. Os EUA foram a força imperial que pôs em perigo, tantas vezes consumado, as suas independências e as suas democracias. Vender a chilenos, brasileiros, argentinos, salvadorenhos, panamianos e por aí adiante a divisão entre liberdade e opressão tendo os EUA como eixo não será tarefa fácil.
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