Vivemos uma situação bizarra. Um Presidente que afirma que este governo não serve, mas que esta oposição também não serve. Que indicia que a sua vontade é dissolver, mas que não o fará até que chegue o momento oportuno. Por outro lado, um governo maioritário mas autofágico e preso por arames, que não consegue executar com competência os milhões que foram postos à disposição por Bruxelas e que, tão mau senão pior, tornou-se um exemplo de degradação política
Há tempos, seguramente há mais de um ano, identifiquei neste espaço os três principais florentinos da política portuguesa atual: Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e Augusto Santos Silva. Na altura, Marcelo Rebelo de Sousa andava sobretudo preocupado com “afetos” e selfies, António Costa com os seus circunstanciais parceiros de geringonça, e Augusto Santos Silva, então ministro dos Negócios Estrangeiros, com a sua reforma da política e regresso ao ensino universitário.
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