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Opinião

O que nos “deram” 25 anos de PS: a economia

O que nos “deram” 25 anos de PS: a economia

Joaquim Miranda Sarmento

Líder parlamentar do PSD

O país estagnou, empobreceu e deixou-se atrasar em termos da competitividade da economia, nomeadamente quando comparado com os países do leste europeu. (Este texto, em pré-publicação no Expresso, faz parte do livro “ Crónicas de um País Estagnado ”, de Joaquim Miranda Sarmento, que será apresentado por Vítor Bento esta quarta-feira, às 18h30, no Grémio Literário, em Lisboa)

Nos últimos 25 anos, o Partido Socialista governou 18. Entre 1995 e 2019, temos 18 anos de governos PS e 7 de governos PSD/CDS. Isto é, 70% do tempo de governação esteve entregue aos socialistas. Contudo, os governos PSD/CDS governaram sempre fortemente condicionados pela governação anterior do PS.

Entre 2002 e 2004, em 3 anos, o governo de Durão Barroso teve de gerir o primeiro procedimento por défices excessivos da zona Euro. Em 1999, atingindo um défice de 2.9%, Portugal aderiu à moeda única. Mas esse défice era ilusório. Resultou de um forte crescimento económico, de uma redução das taxas de juro após 1994 e de uma forte recuperação de dividas fiscais, através do chamado “Plano Mateus”. Assim que a economia desacelerou e depois entrou em recessão (2001-2003), o efeito de descida das taxas de juro estabilizou e as receitas do “Plano Mateus” terminaram. Resultado, o défice disparou para um valor em torno dos 5%.

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