Opinião

Farana Sadrudin e Mariana Jadaugy

6 abril 2023 0:52

1974-2023 e 1998-2023. A comunidade ismaelita perdeu duas mulheres fundamentais no acolhimento aos refugiados. Uma representava a experiência; a outra, o potencial

6 abril 2023 0:52

A tragédia abalou o que se esperava ser uma manhã tranquila no Centro Ismaili, em Lisboa”, lia-se a 28 de março na abertura de uma notícia. Lido assim, antes da referência ao homicídio de duas funcionárias do Centro, parecia a notícia de uma catástrofe natural, como se tivesse havido um tremor de terra localizado no número 1 da Av. Lusíada, em Lisboa, que abalara a estrutura. Se é certo que há um hábito na comunicação social em descrever como “tragédia” qualquer situação que envolva a morte de pessoas em circunstâncias inesperadas, é de igual modo verdade que nunca vemos uma reflexão para o que existe de trágico naquilo que foi um crime, quer tenha ou não sido premeditado.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.