6 abril 2023 0:12
O próprio Estado se encarrega de dizer quanto gasta, o esforço que faz, como se o fizesse sem aqueles que contribuem, os contribuintes. Assim, também a dádiva e a entrega deixam de confortar quem as promove, tornando-as em meras obrigações fiscais. Podia ser diferente? Não faço ideia, nem sei como…
6 abril 2023 0:12
Pode ser um sintoma de velhice, mas dei comigo a ter saudades dos tempos em que a Páscoa e outras festividades tinham significado, além do de umas miniférias. Nunca tendo sido um homem de fé, ou sequer um católico, interrogo-me porque tenho tal nostalgia. E a resposta mais convincente que encontrei, está no excesso de literalidade da sociedade que hoje temos, na sua falta de harmonia e de empatia, de viver comum. Em suma, na ausência de comunhão de desejos e de esperanças. Não é um sentimento religioso, é um sentimento humano que carece sempre dos outros e que aos outros faz falta.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.