A televisão é um elemento tão estruturador da vida familiar e social dos portugueses que, quem não tem televisor em casa, acaba por ver o país de uma outra forma
No início do milénio, o cineasta independente Morgan Spurlock protagonizou um documentário com a experiência de ter comido apenas em restaurantes McDonald’s durante 30 dias. No meu caso, são mais de duas décadas sem ver televisão. O último aparelho que tive em casa, com 20 kgs e tecnologia de tubos, foi comprado em Gotemburgo para poder aprender sueco enquanto via o telejornal da SVT e filmes legendados. Foi no início dos anos 2000. Anos mais tarde, já noutro país, o meu filho teve uma pequena TV para onde se escapava sozinho de vez em quando para ver desenhos animados. Não foi uma experiência que ele perpetuou, ao crescer. A minha família não vê TV.
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