Opinião

Chaim Topol

17 março 2023 0:48

1935-2023 O ator israelita representou o mesmo papel em palco mais de 3500 vezes na vida. “Um Violino no Telhado” ficou-lhe para sempre colado à pele

17 março 2023 0:48

Na melhor das hipóteses, quando morrermos, ficaremos conhecidos por causa de uma só coisa que inventámos, criámos, que fizemos ou dissemos (a chamada “frase lapidar”). É prático e, como tudo o que é prático, é injusto. Albert Einstein não é só o físico genial que inventou uma teoria revolucionária. Marie Curie não é só a química genial que fez uma descoberta definitiva. Conhecemos essa parte das suas vidas, que parece ínfima, mas que é aquela em que tiveram uma epifania ou gritaram “eureka” após anos e anos de cálculos, experiências, sabemos lá com que sacrifícios, tentativas vãs e insuportáveis repetições. Há, porém, numa vida de uma pessoa muito mais que nos poderá surpreender, para o bem ou para o mal, mesmo em vidas reduzidas à excelência.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.