Os marinheiros, aventureiros, serão sempre os primeiros a não ir para o mar caso o navio não ofereça condições de segurança
Quem não tinha saudades de uma boa insubordinação? De um motim na Bounty? Do nosso couraçado Potemkine, por cá batizado com o nome canino-fluvial de “Mondego”, evocando choupais e cursos de água doce? Atenção, é coisa grave, isto de marinheiros se recusarem a cumprir ordens. Estávamos preparados (ou talvez não) para a subida das taxas de juro. Estávamos preparados (ou talvez não) para o conceito inovador de urgências intermitentes. Estávamos preparados (ou talvez não) para o preço estratosférico da cebola. Para o que não estávamos preparados de maneira nenhuma era para uma revolta de marinheiros, hábito que caiu em desuso para aí nos anos 30 do século passado.
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