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Opinião

Acerca de pedidos de perdão

Acerca de pedidos de perdão

Henrique Monteiro

Ex-Diretor; Colaborador

Manter a Igreja unida é um dever dos bispos e da Conferência; mas os deveres da verdade, da humildade e do perdão são superiores. Que caiam os muros, mas que fique alguma dignidade. Que se exponham feridas, mas que fique o corpo

Foi Jesus Cristo (na nossa tradição judaico-cristã) quem nos ensinou o valor do perdão; do Deus irado e vingativo do Antigo Testamento, passámos ao Deus misericordioso, amigo e compreensivo do Novo Testamento. O Deus do perdão, que nos perdoa assim como nós perdoamos a quem nos ofende; o Deus que dá a outra face… Mas tudo isto tem uma condição: que quem prega estes princípios os siga; e que quem não os segue, mas finge fazê-lo, seja afastado. Foi o que a Conferência Episcopal ainda não fez. Nem afastou, nem pediu perdão, nem coisa nenhuma. Defendeu-se como se fosse a Corporação dos Bispos Católicos; e o mais triste é que entre esses bispos estão das pessoas mais cultas e inteligentes da nossa comunidade. Que lhes deu?

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