3 fevereiro 2023 0:11
Impedir que Costa passe o cabo das Tormentas e chegue ao fim da crise e aos efeitos dos dinheiros europeus é uma urgência para a direita, que quer conquistar São Bento a tempo de ir ao pote e de lá ficar. Mas neste momento estão todos a trabalhar para a extrema-direita
3 fevereiro 2023 0:11
Tivemos casos graves que abalariam qualquer Governo, como a investigação de Miguel Alves ou a indemnização de Alexandra Reis, que, apesar de ser tristemente banal no histórico da TAP e da CGD, ganhou dimensões de Watergate. Tivemos suspeitas de corrupção que não envolvem judicialmente ministros, como o caso de Joaquim Mourão, que, com base numa denúncia anónima que nem sabemos se está a ser investigada, se tentou alargar de Fernando Medina a Duarte Cordeiro. Tivemos casos que dariam notícias breves, outros que o são graças ao ambiente criado, como as contas arrestadas da secretária de Estado da Agricultura por causa do marido. Tivemos casos que não são casos, como os de Pizarro. Tivemos infindáveis desdobramentos do mesmo caso, como o de Cravinho, que degenerou num debate sobre se um aviso de derrapagem financeira era um pedido de autorização, com o PSD a pedir a demissão para não ficar atrás do Chega, que as pede ao ritmo a que faz congressos. E chegámos ao ponto de descobrir que há um problema de corrupção na Madeira com… o PS. Uns casos aconteceram no Governo, outros fora. Uns têm semanas, outros quase uma década. Que milagre se deu para se engarrafarem nos alinhamentos dos noticiários com o carimbo enganador de “investigação”?
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.