Este ativismo, quando radicalizado, representa uma tentativa de desconstrução do humano como ser biológico. Passamos a ser apenas um permanente conceito, em transição para o que nos apetecer. Nesta perspetiva, a realidade passa a ser a que eu quero que seja e não a que é. Com tanta excentricidade, o burlesco está a passar do palco para a vida
Começo por um principio humanista básico. Numa comunidade saudável, todos têm direitos iguais, devem ter as mesmas oportunidades e ser tratados com respeito e compreensão. Também as minorias, sobretudo as que integram pessoas fragilizadas por estigmas, devem ser especialmente protegidas. Esta forma de encararmos o outro é exigível não só à comunidade como, também, ao Estado. Todos somos iguais perante a lei. O Estado tem obrigação de respeitar qualquer cidadão e garantir-lhe liberdade de expressão e igualdade de oportunidades.
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