Não podemos obrigar ninguém a morrer, como não podemos obrigar ninguém a viver. Uma lei que aponte caminhos numa ou noutra direção, desconhece que, como diz o povo, cada qual é como cada um; ou, como dizem os bons médicos, “não há doenças, há doentes”
Uma votação no Tribunal Constitucional por 7-6 quer apenas dizer que a doutrina divide-se sobre o assunto em análise. Mas, felizmente, não se divide tão facilmente em esquerda/direita como se possa pensar: um conselheiro indicado pelo PSD votou a favor da constitucionalidade; outro, indicado pelo PS votou com a maioria. O problema não é a divisão do TC; o problema é quem quer fazer de um assunto tão sensível um jogo político.
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