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Opinião

Seria porventura descabido defender a demissão deste governo?

Por aparente paradoxo, é num cenário de maioria absoluta, quando tem melhores condições para governar, que mais se evidenciam as fragilidades de António Costa. Ser bom politico e mau governante não chega para primeiro ministro. De momento António Costa não governa, limita-se a gerir os estragos provocados pela vertiginosa dança de cadeiras dos seus ministros

O talento politico de António Costa é reconhecido. Como tem demonstrado durante a sua longa vida política, é um bom estratega, se bem que com toques maquiavélicos, tem capacidade de negociação e a virtude do compromisso - do equilibrismo até, o que já não é positivo – e, aplauda-se, não é um incendiário, pelo menos na praça pública. Estas características fazem dele um bom tribuno e fariam dele um excelente diplomata ou porta voz do Governo. Mas não chegam para exercer o cargo de primeiro-ministro, pois, para além de analítico, o que é uma qualidade, António Costa é sobretudo um taticista. Entre uma reforma ou medida inadiável e a sua sobrevivência política, optará sempre pela segunda. Como se tem visto.

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