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Opinião

Governantes que mentem

Governantes que mentem

José António C. Moreira

Professor da Faculdade de Economia do Porto e da Porto Business School

A pequena dúvida sobre o verdadeiro caráter dos governantes terá sido reduzida a cinzas depois do recente caso de um ex-ministro e atual deputado na Assembleia da República que, depois de uma encenação em vários atos, para mostrar que era alheio ao que se passara na TAP aquando da atribuição de uma indemnização a uma administradora despedida, veio assumir que mentiu

“Mentira é o ato de enganar, iludir ou ludibriar”

É minha convicção que se, há algumas semanas, tivesse sido efetuada uma sondagem de opinião aos cidadãos, sobre se os governantes mentem aos governados, os inquiridos, por larga proporção, teriam respondido afirmativamente. Tal anuência poderia estar enviesada pelo facto de os governantes tenderem a ser olhados como a encarnação de todos os males de que o país, cada cidadão em particular, sofre. Por isso, até há poucos dias, admitia que bem lá no fundo de muitos dos inquiridos sobreviveria a dúvida se realmente os governantes mentem ou se são apenas vítimas da visibilidade pública inerente aos cargos que desempenham.

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