Assim nos despedimos de 2020 e 2021: “que o ano que vem seja melhor, porque pior do que este é impossível”. Com pandemia e a guerra, agudiza-se o que vinha de antes: realinhamento mais ou menos violento do mundo unipolar em crise; aumento da desigualdade; e uma provável frustração das oportunidades para acelerar uma transição energética. Que o ano que vem seja melhor do que este, porque pior é possível
Foi assim que nos despedimos de 2020 e 2021: “que o ano que vem seja melhor, porque pior do que este é impossível”. Para as nossas vidas, imaginávamos um alívio extraordinário quando a experiência sociológica e política de um estado de exceção quase global e de cidades inteiras fechadas em casa chegasse ao fim. Quase não tivemos tempo para respirar até que uma crise inflacionista viesse, não apenas com a retoma económica, mas com uma guerra que acrescentou à interrupção das cadeias de produção e distribuição o fim da energia barata da Rússia.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: danieloliveira.lx@gmail.com
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes