Habituei-me a que a minha crónica de dezembro seja uma lista de ‘pedidos ao Pai Natal’. Há uma certa loucura infantil em persistir na crença de que vale a pena ter esperança. Mas confesso que entre isso e o cinismo cinzentão daqueles que resignando-se tendem a cingir os seus dias e anos ao queixume estéril, à indignação fácil e ao persistir na aceitação da sua própria incapacidade para sonhar, opto por sorrir e fazer a minha lista ao Pai Natal
Vamos a isso. Caro Pai Natal, sei que o que peço abaixo são provavelmente impossibilidades, mas tudo é impossível antes de se fazer realidade. Tu próprio encarnas este aparente paradoxo, pelo que estou certo me compreenderás e envidarás todos os esforços para tornares real o que para nós, portugueses, aparenta ser uma tarefa impossível:
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