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Opinião

A longo prazo NÃO estamos todos mortos

A longo prazo NÃO estamos todos mortos

Henrique Monteiro

Ex-Diretor; Colaborador

A frase mais conhecida de Keynes é “a longo prazo estamos todos mortos”. Muitos, demasiados diria, entendem esta ideia como um incentivo a gastar o que temos, sem nos preocuparmos com o futuro. Porque, já se vê, daqui a anos estaremos todos a fazer tijolo

Na verdade, como quase tudo o que diz respeito a Keynes (e à economia política, filosofia, história e outras áreas das ciências sociais), a citação é precisa, mas necessita contexto. Desde logo, foi escrita num opúsculo, ou breve ensaio intitulado ‘Tract on monetary reform’, de que só encontro a versão espanhola intitulada ‘Breve tratado sobre la reforma monetaria”; nesse livrinho, publicado em 1923, sete anos antes do seu ‘Um tratado sobre a moeda’, ainda se analisam as dores económicas provocadas pelo armistício da Grande Guerra, que de falha em falha, levou à crise de 1929 à hiperinflação na Alemanha e à II Guerra Mundial. Keynes discute uma complexa questão de política de moeda, que é algo que hoje, após a entrada no Euro, Portugal nem decide.

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