16 dezembro 2022 0:00
Décadas de fundos europeus ajudaram a construir um país melhor, mas não um país inteligente e preparado para a emergência climática e o conforto dos cidadãos
16 dezembro 2022 0:00
Andávamos tão entretidos com os quartos de final e a expressão de uma paixão funesta pelo Ronaldo, também conhecido por Cristiano, e estamos outra vez com a água pelo pescoço e somos aconselhados a ficar em casa. Este ‘fique em casa’ começa a ser parte integrante das nossas vidas. No futuro, prevê-se ficarmos cada vez mais em casa, embora o ato de ficar em casa seja agradável quando é gratuito e livre de obrigações laborais, e desagradável quando obrigatório porque não há comboios, não há metro, não há autocarros e, maldição divina, não há carros. Ora, um português sem carro fica a sofrer de uma incapacidade. As estradas estão cortadas e são rios de lama que corre veloz e atropela tudo na passagem. Os muros desabam, as árvores quebram-se, os postes espetam-se nas casas e no chão, as terras deslizam. Uma coisa que costumamos ver em países sem “infraestruturas”, Brasil durante a estação das chuvas ou Índia durante as monções.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.