16 dezembro 2022 0:12
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A detenção da grega Eva Kaili, vice-presidente do Parlamento Europeu, suspeita de corrupção a favor do Catar, provocou reações firmes na política portuguesa. O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, revelou “grande preocupação” com o sucedido, preocupação provavelmente agravada com o facto de Kaili ser socialista. Estão em causa “as instituições europeias”, afirmou com apropriada solenidade. Já Marcelo Rebelo de Sousa não fez as coisas por menos: são necessárias “consequências exemplares”, pois, rematou com determinação, “em matéria de corrupção não há meio termo”. Muito bem. Não podemos ser condescendentes com a corrupção. Dos outros.