Para alguns a declaração do presidente da FIFA, Gianni Infantino, dizendo que se sentia gay, ou a do seu diretor de comunicação, Bryan Swanson, afirmando-se ele próprio gay, para defenderem o Mundial do Catar podem ser atos de coragem; do meu ponto de vista são barbaridades, que apenas confirmam que algo com a dimensão do Mundial de futebol nunca deveria ser num país daqueles
É de esperar que as autoridades catarianas não vão chicotear o diretor da FIFA por ele ser homossexual; seria de esperar que ele se sinta bem naqueles hotéis de inúmeras estrelas, servido por imigrantes de fracos recursos. A questão não é como se sente Swanson, mesmo depois de assumir a sua homossexualidade, mas o que se passa no país que agora elogia.
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