Perante o caso Cláudia Simões, Magina da Silva veio defender a atuação do agente, antes de qualquer investigação. No caso de Alfragide, o único agente que apanhou prisão efetiva foi promovido, cinco dias antes de ser preso. Magina da Silva tem medo dos seus agentes e os sucessivos ministros têm medo de Magina da Silva. A pirâmide de poder está invertida. É preciso limpar a casa. E, pelo menos na PSP, isso passa pelo afastamento do seu diretor. Não é quem se mostrou complacente com o crime dentro de sua casa, que sempre negou, que lhe vai pôr fim
A investigação sobre o discurso de ódio nas forças de segurança, feita por um consórcio independente de jornalistas – Pedro Coelho, Filipe Teles, Paulo Pena, Cláudia Marques Santos e Ricardo Cabral Fernandes – , que resultou na publicação de trabalhos na SIC, no “Público” e no site Setenta e Quatro, cumpriu a função que o jornalismo tem de ter, que exige o tempo que falta nas redações. Mas o tema é suficientemente importante para não me perder em considerações sobre o futuro do jornalismo, por mais que goste do assunto.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: danieloliveira.lx@gmail.com
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes