Clarificando, o Ocidente não está a apoiar a Ucrânia para se defender de um hipotético ataque ao seu território, mas antes para mostrar a Putin que este não pode violar a ordem internacional e dispor de um país independente a seu bel-prazer. São situações diferentes, que por cá têm andado quase sempre confundidas
Logo a seguir à queda de dois mísseis em território polaco, Zelensky afirmou, convictamente, que estes eram russos e que a agressão à Polónia e países bálticos seria questão de tempo. Então, temi o pior. Para sorte do mundo, o Ocidente teve clarividência para não reagir a quente. Biden e Stoltenberg apressaram-se a afastar a ideia que a Rússia estivesse a preparar um ataque aos países da NATO e Macron, uma vez mais, apelou a que se travasse a escalada do conflito.
Afinal, tal como o Presidente polaco confirmou, os mísseis que caíram no seu país eram ucranianos, pelo que a tragédia foi de origem acidental. Se dependesse das afirmações de Zelensky, a NATO não teria esperado para apurar o sucedido. Como todos sabemos, tal seria o início de uma tragédia.
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