Opinião

COP27, walk the talk

Lídia Pereira

11 novembro 2022 0:29

A UE lidera a luta contra as alterações climáticas e deverá continuar a contribuir para o financiamento climático dos países em desenvolvimento

11 novembro 2022 0:29

A COP27 decorre por estes dias no Egito, encontro no qual o mundo tem os olhos postos na expectativa por resultados que travem a crise climática que vivemos. Na semana em que começou a guerra, o sexto relatório das Nações Unidas deixou bem claro: não estamos a fazer o suficiente. Há poucos dias o secretário-geral também o afirmou: estamos a caminho do inferno climático. Assim, a começar pela necessidade de travarmos as emissões, passando pela conjuntura internacional, pela guerra na Ucrânia e acabando na inflação, parecemos estar a viver ou a caminho desse local indesejável. Adicionalmente, e não deve ser menorizado, temos de enfrentar o problema de falta de resultados destas conferências, com as Nações Unidas a começarem a correr o risco de enfermar de um problema de credibilidade. A ausência de paí­ses como três dos quatro maiores polui­dores do mundo (1º China, 3º Índia e 4º Rússia) fere a possibilidade de acordos transversais e resultados ambiciosos. De resto, como se sabe, os europeus são hoje quem mais faz na luta contra as alterações climáticas. Sem radicalismos, mas com ações e planos concretos.