Uma carta aberta de um “Movimento de Estafetas” recusava mais estabilidades e direitos e dizia: “não decidam por nós com soluções laborais do passado, mas construam connosco soluções laborais de futuro”. O porta-voz do movimento tem sido sempre Plínio Santos, que tem empresa intermediária com as plataformas que trabalha com 650 estafetas
Quem tem acompanhado o debate sobre a Agenda para o Trabalho Digno – que não será muita gente, porque apesar de afetar milhões de portugueses o trabalho deixou de ser um tema “sexy” para a comunicação social – saberá que o Livro Verde para o Futuro do Trabalho propôs que Portugal abandonasse a legislação feita à medida para a Uber, dada pela empresa como exemplo para o mundo, que permite que intermediários substituam as plataformas e, com isso, a salvem de qualquer tipo de compromisso ou dever. Sabe que o Governo reintroduziu no último minuto a figura do intermediário em vez do contrato da plataforma, o que levou a protestos da coordenadora do Livro Verde. E sabe que o PS, depois de muitos protestos e pressões, recuou na posição do Ministério do Trabalho e Segurança Social.
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