Exclusivo

Opinião

O Plínio patrão e o Plínio estafeta

Uma carta aberta de um “Movimento de Estafetas” recusava mais estabilidades e direitos e dizia: “não decidam por nós com soluções laborais do passado, mas construam connosco soluções laborais de futuro”. O porta-voz do movimento tem sido sempre Plínio Santos, que tem empresa intermediária com as plataformas que trabalha com 650 estafetas

Quem tem acompanhado o debate sobre a Agenda para o Trabalho Digno – que não será muita gente, porque apesar de afetar milhões de portugueses o trabalho deixou de ser um tema “sexy” para a comunicação social – saberá que o Livro Verde para o Futuro do Trabalho propôs que Portugal abandonasse a legislação feita à medida para a Uber, dada pela empresa como exemplo para o mundo, que permite que intermediários substituam as plataformas e, com isso, a salvem de qualquer tipo de compromisso ou dever. Sabe que o Governo reintroduziu no último minuto a figura do intermediário em vez do contrato da plataforma, o que levou a protestos da coordenadora do Livro Verde. E sabe que o PS, depois de muitos protestos e pressões, recuou na posição do Ministério do Trabalho e Segurança Social.

Artigo Exclusivo para assinantes

Assine já por apenas 1,63€ por semana.

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: danieloliveira.lx@gmail.com

Comentários

Assine e junte-se ao novo fórum de comentários

Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate
+ Vistas