Se fosse outro jogador qualquer, ele não teria lugar nos convocados. Aliás, se Fernando Santos tivesse coragem, este Ronaldo envelhecido e ressentido e com a própria ideia de envelhecimento não iria ao Catar. Não se trata de gratidão ou ingratidão para com Ronaldo, é uma questão de justiça para com os outros jogadores mais novos que já não merecem viver à sombra do grande Colosso
O debate sobre Cristiano Ronaldo na seleção revela como a própria ideia de debate é quase impossível em Portugal. Os factos objetivos e neutrais são postos de lado e só interessa a emoção que cada um sente por um dado fenómeno. O que tenho ouvido e lido sobre a possível ausência de Ronaldo da equipa titular é inacreditável, é confrangedor. Há pessoas, adultos vacinados e com responsabilidades, que reduzem o tema a uma mera questão de gratidão ou ingratidão.
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