Depois do PSD, PS aceitou um pelouro em Oeiras. A oposição a Isaltino ficou, em 11 vereadores, resumida a uma independente. Pelo país, a captura dos vereadores da oposição promove o caciquismo e a ausência de alternativas. Por isso, defendo a alteração na lei eleitoral autárquica
O Partido Socialista aceitou, depois do PSD, um pelouro na Câmara Municipal de Oeiras. A situação não recua, porque a linha “isalitinista” do PS local vendeu, este mês, a concelhia. O tacho fala sempre mais alto. Com esta cedência, depois do PSD ter feito o mesmo, a oposição a Isaltino Morais ficou, em 11 vereadores, resumida a Carla Castelo, uma independente eleita por uma original coligação entre Bloco de Esquerda, Livre e Volt. Se isto é assim numa câmara liderada por alguém que foi condenado e cumpriu pena, imaginem a falta de pruridos no resto do país. De notar que a lista de Isaltino tem 8 dos 11 vereadores e 23 dos 38 lugares na Assembleia Municipal. Não precisa de qualquer acordo para governar.
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